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segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Desabafo II

Parei na frente do computador sem nenhuma inspiração hoje. Mas ao mesmo tempo com um montão de idéias pra colocar no papel (eu e meu mundo).

Quando comecei a escrever umas palavras que me visitavam me dei conta de que eu só sei falar de sentimentos e sensações. E parei! E me desgostei! Muito! Como queria escrever um dia sobre a situação política do país ou sobre a condição de vida do ser humano no Tibet ou Budapeste. Mas eu não sei... Não sei mesmo. E eu sei por que. Porque eu ignoro. Mas dificilmente alguém me chamaria de ignorante (ao menos ate hoje não o fizeram).

Eu sou ignorante, sim. E é ignorante também quem não quer ver que sempre pode fazer mais por alguém (mesmo que não possa mudar o mundo); que a vontade de ir embora não pode nos impedir de ficar; que a beleza é vazia se não tem simplicidade; que todo lugar pode ser a nossa casa (se bem acompanhada melhor...); que “eu te amo” não é “bom dia”; que todo mundo pode viver um conto de fadas (e eu tenho certeza disso); que a insegurança revela uma ausência (sabe-se lá do que) e que não existe inimigo a não ser a gente mesmo.

Droga! Já estou falando sobre o mesmo assunto!

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