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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Lua: magia e poder feminino

O ser humano começou a observar a Lua ainda nos primórdios da humanidade. Exemplo disso, é a conhecida representação da Grande Mãe encontrada na França e datada de 20.000 A.C. Nessa obra primitiva temos a Grande Deusa segurando um chifre de bisão com treze entalhes, o que corresponde às treze lunações de um ciclo solar.

Ao contrário do Sol, a Lua aparece de forma diferenciada através de suas fases, o que significa um elemento de mutação e mistério. Sua luz misteriosa sempre fascinou e intrigou os homens nas mais diversas culturas e épocas.

A Lua sempre foi associada à fertilidade, logo ao aspecto feminino. Os primeiros agrupamentos humanos que se tornaram sedentários começaram a perceber que em determinadas lunações a Mãe Terra tornava-se mais fértil, sem falar na associação entre o ciclo menstrual das mulheres e as fases da Lua.

A relação entre as mulheres e a Lua foi crescendo o que fez com muitas delas se tornassem curandeiras e conselheiras sobre as datas corretas para os plantios, colheitas e caçadas.

O calendário primitivo era lunar e os ciclos da Lua eram a maneira mais fácil de marcar a passagem do tempo. Desse modo, havia uma estreita ligação entre a Lua, ciclos menstruais, colheita, plantio e fertilidade. Todo esse simbolismo ressalta o poder feminino e a importância da mulher e da Grande Deusa, a Mãe Terra nas sociedades antigas.

O padrão lunar determinou a semana de sete dias e o mês de vinte o oito dias, o que equivale ao ciclo menstrual das mulheres. O mês corresponde as quatro fases lunares, sendo que casa fase dura uma semana e treze lunações formam um ano. Esse é o modo como os antigos contavam o tempo: o tempo das colheitas, do plantio, do rescimento e da morte. O tempo no qual a referência era a Lua e o aspecto feminino da vida.

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